Os incêndios em armazéns de fardos de algodão ocorrem frequentemente em todo o mundo. Esses incêndios devastadores partem de uma única faísca criada por lâminas de empilhadeiras, faíscas de equipamentos elétricos e até mesmo de uma faísca dentro do fardo, à medida que chega do descaroçador de algodão (conhecido como “Hot Bale”).

Quando o verdadeiro incêndio começa, a única maneira eficaz de extinguir os fardos em chamas é encharcá-los completamente com água por horas e, se possível, removê-los do armazém para o quintal - uma operação perigosa para todos os envolvidos.

Normalmente, os armazéns de fardos de algodão estão abertos apenas quando os fardos são entregues; as grandes portas são fechadas e trancadas até que os fardos sejam solicitados pelo departamento de fiação. É durante esse período fechado que uma faísca pode arder por horas ou dias antes de explodir em um incêndio incontrolável - esses estágios iniciais são o momento em que o Sistema Arosa está realizando seu trabalho para detectar ativamente partículas de combustão, mesmo antes do início do incêndio.

A experiência provou que os detectores tradicionais de fumaça pontual não funcionam bem nesses ambientes adversos. A poeira do algodão, a umidade e a fumaça das empilhadeiras contaminam os detectores de fumaça tradicionais e acionam alarmes falsos ou causam a falha deles, geralmente sem aviso ou indicação.